Gleydson: Engano, desengano

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Engano, desengano


Eu sei o que é amar... Sei?...Mas o que é o amar?

Ah! Mais eu sei o que é o apaixonar... Sei? Mas o que é o apaixonar?

Então sei o que é doença? Mas o que é mesmo?

Como chamar isto que tanto me inquieta?

Porque a vontade de escrever

logo neste momento de e sobre tristeza e desilusão?

E porque ainda estou assim?

Porque não escrevi quando em momentos de e sobre alegria e motivação?

Porque não prefiro ficar assim?

O que me prende tanto?

Será um fio restante da teia pela qual passei?

Será tal teia formada por fios de amor?

Ou será paixão?

Seria doença...?

Se for amor, e o amor também é mútuo,

porque só eu a amo e ela não a mim?

Se for paixão, e paixão é também como fogo,

e fogo é consumidor, porque não ela não é consumida e só eu sou?

Se for doença e a doença contagia,

porque ela ainda é sã e a doença só esta em mim?

É eu não sei o que ainda me prende e porque não consigo me livrar!

É eu não sei o que ainda me deixa livre, e porque não consigo me prender.

A verdade é que me engano em me enganar

De um tal gostar que já não gosto mais, o que é engano meu!

E não seria engano desenganar

Que o que não quero admitir e insisto em contrariar

É o sentimento, que talvez doa, queime, me faça amar.

E talvez do qual precise me usurpar.

Esse todo incerto, vez me confunde, vez me esclarece,

Mas vez me alegra,

Aliás, vez também me entristece,

Vez tão lindo, vez tão pavoroso,

Vez tão simples, vez tão conflituoso.

Esse todo incerto, que pro meu coração parece certo,

Que eu queria que fosse excelente, belo, pacifico, e que ainda pode ser.

Sinto e guardo por você!

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